sábado, 23 de junho de 2007

O negócio é ter sentimento

Eu não quero promover ainda mais a guerra entre os sexos. Já existem guerras por demais no mundo, hoje. Mas este texto é só mais uma tentativa de melhor entender as mulheres; ou algo parecido.

Os seres do sexo feminino são românticos, sensíveis, emotivos e por aí vai. Homem é rude, simplista. Isto posto, é natural que as mulheres tenham desenvolvido o poder de sedução de forma mais acurada que os homens (graças a Deus!); o que faz delas grandes vendedoras, promotoras de si mesmas, verdadeiras Dudas Merdonças...

Parecendo propagandas sexuais ambulantes, cheias de promessas e sedução, as meninas atiçam os meninos dos meninos, percebem? Não podem reclamar quando um rapaz, ou vários as tratam como objeto - somos simplistas, lembram? Elas assemelham-se à propaganda de carros esportivos: belas curvas, potência(neste caso, sexual) e resistência. O cara compra a idéia, o glamour; o carro é só a concretização da idéia. Com as mulheres é a mesmíssima coisa.

Não adianta fazer carinha de nojo quando um qualquer pega no braço e baba no ouvido só porque o sonho feminino é um príncipe encantado. Imaginação fértil = frustação real. Maquiam-se, botam um belo vestido com aquele decote, perfume caro e vão pra "night"; um cara normal que não se produziu nem se perfumou mas é filho de Deus aborda e a menina não gosta por quê? Ela não tá vestida provocantemente e toda insinuante à toa, né? - pensa ele, simploriamente. Nem imagina que aquilo tudo é pro príncipe encantado, que nem sabe da existência dela. Mas.. não é qualquer mané que pode chegar. Qualquer cara pode comprar a idéia mas só OS ESPECIAIS realmente levam o produto.

Eu tenho pena dos esteriotipados, tipo: franzino, míope, sensível e atencioso é arroz, só serve pra amigo. Se é forte demais e tapado como uma mula, é brucutu, mas tendo um corpo legal serve como passatempo; enquanto o Lord não chega...

As mulheres pensam como é legal ser desejadas por todos. É tipo um esporte. Desejo pode, assédio não. Como dito anteriormente: o objeto pode ser desejado nunca tocado. Só que o objeto em questão pensa, sente, anda e fala, como fala. Mas ainda assim é um objeto, para a mentalidade óbvia dos homens.

Exemplo lúdico: O que as crianças, quando vêem um briquedo novo anunciado na TV, fazem? Pedem, eufóricas, um igual para elas. Às vezes o brinquedo chega rápido demais e elas enjoam logo; outras vezes ele é ansiado por meses, elas (as crianças) fazem de tudo para consegui-lo e finalmente quando conseguem rasgam todo o lindo envólucro e vão logo aos finalmente. realizado o desejo, o brinquedo (objeto) é descartado como qualquer outro. Perguntando-se porquê? Eles têm valor passageiro, quando acaba, acaba. Deu pra entender a alegoria? Quando crescemos tendemos a interpretar da mesma maneira. Objetos têm uso prático, e pronto. Se não servem mais, os substituímos. Vale pra carro, telefone, casa e mulher-objeto.

Às meninas, fica uma sugestão: menos propaganda e mais humanidade. Não adianta conquistar a todos se só se quer saber de um (se for o seu caso). Não sou machista e este artigo não é sobre comportamento masculino em relação às mulheres. É sobre as mulheres(a quem tanto amamos) e seu comportamento propagandístico perante os homens atualmente.

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